sábado, 2 de abril de 2011

Prefeitura libera Grêmio de pagamento por terreno do Estádio Olímpico 01/04/2011


por Gilberto Simon
Câmara vetou emenda que previa contrapartida do clube por cessão de terras do município
O Grêmio não terá que pagar por terreno do Olímpico que hoje pertence ao município. Essa é a decisão da Câmara de Vereadores que foi comemorada pelo clube através de seu site oficial na manhã desta sexta-feira.
Estádio Olímpico Monumental - Porto Alegre
A vitória na Câmara Municipal envolve a transição do Estádio Olímpico, na Azenha, para a Arena, no bairro Humaitá. Um terreno que pertence ao município de Porto Alegre é utilizado pelo Grêmio há mais de 50 anos na área do seu estádio. Um projeto de lei do Executivo autorizava a doação de 1.350 m² de terra ao clube, mas emenda da vereadora Sofia Cavedon (PT) previa contrapartida pela cessão do local. Na quarta-feira, porém, por 20 votos a oito, os vereadores vetaram essa emenda e mantiveram o projeto original. Com isso, o clube não precisará pagar pela área que será utilizada, no futuro, pelos prédios da OAS.
— O resultado deixa bem claro que estávamos defendendo o que é melhor para Porto Alegre, independente de se tratar de Grêmio ou Internacional. Até mesmo vereadores colorados votaram a favor — disse Reginaldo Pujol ao site oficial do Grêmio.
Para o Grêmio, a legalização do terreno é importante, pois o local onde hoje está o Estádio Olímpico será utilizado pela construtora da Arena para outros projetos comerciais. Em contrapartida, entre outros benefícios, o clube ficará com a área no bairro Humaitá.
Zero Hora Online



Dificilmente se fosse para uma comunidade Sem-teto a prefeitura não iria liberar o pagamento, mas como é uma imprensa com peso econômico é outra história. Lamentável!
E interessante que a camara de vereadores (ou quaquer governo) seja livre para doar áreas públicas sem aparentemente uma regra rígida para o mesmo (tal qual uma licitação).
Interessante também que este assunto tenha mobilizado os vereadores o suficiente para que tenham tomado seu tempo redigindo, discutindo, negociando e aprovando uma lei doando um bem público à uma entidade privada com recursos anuais de mais de 100 milhões de reais.

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