Rafael Gomes
No sábado, dia 12 de fevereiro, a equipe de reportagem do A Nova Democracia esteve na favela do Metrô para registrar a denúncia de que o subprefeito da zona Norte do Rio de Janeiro, André Santos, estava na comunidade acompanhado da Polícia Militar, Guarda Municipal e de tratores da prefeitura, prontos para a derrubada de alguns barracos de moradores que foram sorteados com prédios nas proximidades da Mangueira. A ação foi feita contra a vontade da maioria da população da comunidade que não quer sair do local.
Como a resistência dos moradores foi forte e organizada, a prefeitura, que antes tentava amedrontar a população dizendo que todos iriam para Cosmos querendo ou não, agora se vê obrigada a sortear apartamentos para concretizar seus sinistros planos em nome da especulação imobiliária, pois a comunidade fica próxima ao Maracanã, estádio em que será realizado o jogo final da Copa do Mundo que acontecerá no Brasil. Por exigência da Fifa, existe o projeto de ser construído um estacionamento onde hoje é localizada a favela do Metrô. Seguem pendentes as situações dos que não conseguiram os apartamentos e dos comerciantes.
A reportagem de AND também registrou as pichações e “colaços” feitos pelos moradores com frases de ordem de incentivo à luta e de denúncia dos crimes cometidos pela prefeitura. As inscrições “Eduardo Paes inimigo do povo!”, “Os prédios da Mangueira não são esmolas! São conquistas da nossa luta!” e “Abaixo as remoções de Paes, Cabral e Lula!” estão pintadas nos muros da entrada da comunidade.
Posted by Administrador on fevereiro 15th, 2011
(RJ) Favela do Metrô ameaçada neste momento!!!
Comunicação da Rede contra Violência
O subprefeito da Zona Norte, André Santos, encontra-se neste momento (12/02) na Favela do Metrô. Levou com ele duas viaturas da polícia militar e guardas municipais. Ele alega que precisará derrubar as casas das pessoas que aceitaram se mudar para um empreendimento próximo a Mangueira hoje ainda.
A maioria dos moradores que não quer sair estão preocupadas com a ação da prefeitura, pois, é comum na ação do poder público quebrar uma casa e prejudicar outra, já que são todas geminadas naquela comunidade. Além disso, o próprio ato de descaracterização (termo que eles utilizam) gera uma situação de risco para os moradores, num local onde antes não havia.
Os moradores gostariam que os demais companheiros fossem a comunidade, pois temem algum abuso por parte do subprefeito que, aproveitando que está quebrando casas que foram negociadas, derrubar ou inviabilizar outras que não foram.
A prefeitura do Rio mais uma vez está agindo com o terror sobre as comunidades.
A Favela do Metrô fica próximo à estação de trem da Mangueira, do metrô Maracanã e da Uerj.
Todos lá!
Comissão de Comunicação da Rede contra Violência
gostaria de deixar claro o descaso com os comerciantes, que cuja a prefeitura até agora não declarou oficialmente o será feito pelo comércio, muita especulação e nada de concreto, muitos ali tem comércios há mais de vinte anos, sustenta suas famílias paga seus impostos legalmente, e não podemos esperar até e última hora para saber o que prefeitura vai fazer conosco.
ResponderExcluir