Integrantes do Movimento Sem-Teto, denominado Comunidade das Palmeiras, continua acampado em área da rua Hipólito Rodrigues da Cunha, pertencente ao Asilo Santo Antônio. Ação que teve início em janeiro desse ano aguarda desfecho para 82 famílias que tomaram posse da extensão, na expectativa de conseguir estabelecer moradia no local. Juliana Aparecida Paiva, uma das líderes da comunidade, garantiu que todos os ocupantes permanecerão alojados no lote até determinação da justiça.
Assessor da prefeitura, Marco Cury, esteve na localidade na manhã de ontem, ouvindo as reivindicações do grupo que, em última instância, pretende ser remanejado para outra região. Cury prometeu encaminhar as solicitações à prefeitura, que deve analisar a possibilidade de incluir as famílias no Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida.
O advogado do grupo de posseiros, Albano Polveiro, disse que não teve acesso à escritura que comprove o direito de posse da área pelo Asilo Santo Antônio. Albano questionou ainda, que no sistema eletrônico do Tribunal de Justiça de Minas Gerais não há nenhuma informação que comprove o processo de reintegração de posse.
Em contrapartida, contrariando a versão do advogado do movimento, o respaldo jurídico do Asilo, representado pela advogada Sandra Teixeira, confirmou a existência do processo de reintegração de posse desde janeiro e reforçou que teve pedido deferido no último dia 9 de fevereiro. Liminar expedida pela justiça pode ser cumprida a qualquer momento e caso o movimento insista em permanecer no local, estará sujeito a multa diária de R$ 5 mil.
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