Filhos da inocência!
Em meus versos as lágrimas não cessam
Em meu Rio vejo sangue e sofrimento
Vejo o tormento sobrevivente dos que rezam
Incompreensíveis por um destino tão sangrento
E o que corrói meus sentidos aguçados
São os lamentos dos que se ausentaram todo esse tempo
Que fingem pasmos, do destino este maltrato
Deixando do inocente sonhos ao relento
Estes ausentes, filhos da burguesia
Que em leilões deixam milhões numa peça sem vida
Recebam o abraço da culpa pela sua hipocrisia
Não culpe a natureza que também está emudecida
Culpe a ambição, o egoísmo e a avareza
Culpe o país de uma mente empobrecida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário